Li o post do Cláudio e lembrei da notícia que lera no sábado. Não resisti:
cena de sangue no altar da igreja da sé
numa mão faca de cozinha
foi-se infiltrando
o bafo da onça
(benedito do pagode, vulgo Benedito de oliveira, 45)
e dos famintos
à boa gente de geolhos
desavergonhados mulatos
governadores e conselheiros
(são paulo me fez assim)
papas e papisas
abades e outras bestas
a cuca dos bêbados
o fósforo mole
(mata eu são paulo eu não quero morrer de fome)
o bodum das ruas
imiscuiu-se
(rendido preso indiciado por tentativa de homicídio)
na outra cavaquinho
PS: Este poema também está na seção A dor da gente não sai no jornal, da Oficina Literária do TextoTerritório. Fica aqui o convite a participarem.
cena de sangue no altar da igreja da sé
numa mão faca de cozinha
foi-se infiltrando
o bafo da onça
(benedito do pagode, vulgo Benedito de oliveira, 45)
e dos famintos
à boa gente de geolhos
desavergonhados mulatos
governadores e conselheiros
(são paulo me fez assim)
papas e papisas
abades e outras bestas
a cuca dos bêbados
o fósforo mole
(mata eu são paulo eu não quero morrer de fome)
o bodum das ruas
imiscuiu-se
(rendido preso indiciado por tentativa de homicídio)
na outra cavaquinho
PS: Este poema também está na seção A dor da gente não sai no jornal, da Oficina Literária do TextoTerritório. Fica aqui o convite a participarem.
Belo, Alexandre, belo. Esse diálogo interessante com o texto do Cláudio.
ResponderExcluirOswaldo