um monumento ao ar –
brasília –
para o olhar flamante de vasko
popa
meu amigo à proa
de vidro do sonho que voa.
entre o mármore passivo e o oxigênio
móvel
preferir este último
que enraíza nas veias – o mais íntimo
reduto do homem: o seu pulso.
no livro ler além do livro
ler na arquitetura o espaço livre –
leciona esse olhar.
poetariado: à senha da poesia
circula um verso subversivo
e em teu nome vasko eu saúdo
os carbonários desse verso vivo.
(Haroldo de Campos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário