Manuel Bandeira é um dos poetas que leio regularmente. Um dos poemas que leio com maior freqüência é o abaixo vai transcrito. Gosto nele da virilidade afirmativa do verso. Vejam como é bonito o verso isolado da segunda estrofe e como o raciocínio se fecha maravilhosamente nos dois últimos versos.
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma,
A alma é que estraga o amor.
Só em deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
(Manuel Bandeira)
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma,
A alma é que estraga o amor.
Só em deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
(Manuel Bandeira)
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