uma madalena com os seus vícios
sem pregas e agradecimento uma
a nos pedir mais mais e mais ressuma
o gozo que dos pés até o fictício
céu das bocas grita por nomes crus
uma, ofegante de prazer nos corpos
túrgidos, a que se deitasse nua
sobre o deserto e – cega de calor –
mais nas coxas firmes na racha a sede
de eternidade rogasse, a que contra
a morte se insurgisse, a que seus pares
com as pernas abertas para o flerte
convocasse à comunhão dos bares
e, como sempre, estivesse pronta.
(oswaldo martins)
sem pregas e agradecimento uma
a nos pedir mais mais e mais ressuma
o gozo que dos pés até o fictício
céu das bocas grita por nomes crus
uma, ofegante de prazer nos corpos
túrgidos, a que se deitasse nua
sobre o deserto e – cega de calor –
mais nas coxas firmes na racha a sede
de eternidade rogasse, a que contra
a morte se insurgisse, a que seus pares
com as pernas abertas para o flerte
convocasse à comunhão dos bares
e, como sempre, estivesse pronta.
(oswaldo martins)
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