Canal contido
como se não pudesse
como se o despotismo do mar
fosse amolação
Lá em cima
rodas e pernas
Aqui embaixo
o sangue
existe
rio
que ninguém vê
nem sabe
entreabre-se
como dobra em cantos
Lá em cima
rodas e pernas
E o fluxo contido
sístole diástole
rio que não inunda
que ninguém vê
nem sabe
emparedado
rio que ri
do inchaço inútil
do impossível
fluxo
rio que não passa
Luiz Fernando de Carvalho
20 de junho 2007
como se não pudesse
como se o despotismo do mar
fosse amolação
Lá em cima
rodas e pernas
Aqui embaixo
o sangue
existe
rio
que ninguém vê
nem sabe
entreabre-se
como dobra em cantos
Lá em cima
rodas e pernas
E o fluxo contido
sístole diástole
rio que não inunda
que ninguém vê
nem sabe
emparedado
rio que ri
do inchaço inútil
do impossível
fluxo
rio que não passa
Luiz Fernando de Carvalho
20 de junho 2007
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