sábado, 9 de fevereiro de 2008

Rogério Batalha

Rogério Batalha é poeta. Desconhecido, vem editando seus livros quase que marginalmente. Madureira, Cascadura e Penha (mas não só) são os territórios por onde circula. Pertence, com mais propriedade diria que pertenceria a uma das metades da cidade partida. Tem lançados e postos em circulação dois livros: Melaço e Anfíbios. No primeiro, Batalha escreve um belo poema, marcado pelo impacto da chacina de Vigário Geral e pelo que tal chacina provocou, com o surgimento do movimento Afroreggae.
A seguir um poema de Batalha:

o domador de cavalos
não se abalou
com a fúria de bucéfalo
(raspa de tacho de tufão)
sabia
(que a paixão)
não é senão:
dourar e dourar e dourar
a borboleta da ilusão.

(Rogério Batalha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário