Rogério Batalha é poeta. Desconhecido, vem editando seus livros quase que marginalmente. Madureira, Cascadura e Penha (mas não só) são os territórios por onde circula. Pertence, com mais propriedade diria que pertenceria a uma das metades da cidade partida. Tem lançados e postos em circulação dois livros: Melaço e Anfíbios. No primeiro, Batalha escreve um belo poema, marcado pelo impacto da chacina de Vigário Geral e pelo que tal chacina provocou, com o surgimento do movimento Afroreggae.
A seguir um poema de Batalha:
o domador de cavalos
não se abalou
com a fúria de bucéfalo
(raspa de tacho de tufão)
sabia
(que a paixão)
não é senão:
dourar e dourar e dourar
a borboleta da ilusão.
(Rogério Batalha)
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