riso de coxas as curvas do caminho
o anjo azul bordado em fios de rua
uma mulher de riscos frenesi e cor
rizomas soltos gargalham a festa
do levante come a can-can perna
o olho de um deus fodido e pleno
os corpos sob a luz de atalanta
emergem da ordem das vestes
desfiadas e índios velhos põem
do pajé em pé a borduna
e o talho vermelho das
moças em despudor
(oswaldo martins)
Nenhum comentário:
Postar um comentário