quarta-feira, 12 de junho de 2013

colchão

se passa o desdigo a abertura vastidão
passa o pano a costa como lanho nave
abrigo da q um só puxar de pontas aos
avos milimétricos passa o pano a piano

mudo o assombro do fósforo aviado
em pedrinhas quatro pensas de cada
lado o tilinteio da corda passa a aros
de bater tamboretes e tisque tisque

na parede imóvel o objeto desfralda
o passado pano a fios a medida crua
do exato somos q em tecla de zebra
ora branca ora preta na caixa rústica


do cordame

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