Profecia
Porque imergi no futuro, até onde o olho humano pode ver,
Vislumbrei a Visão do mundo, e todo o encanto que podia ser;
Vi os céus cheios de naus, corsários, velas de magia,
Pilotos do crepúsculo rubro tombando em cargas de valia;
Ouvi os céus cheios de gritos, e lá choveu um lívido
orvalhar
Das vistosas esquadras das nações no azul central a atacar;
Bem longe, o murmurar no mundo inteiro do vento sul nesse
ímpeto que esquenta,
Com os emblemas dos povos mergulhando nos raios da tormenta;
Até que o tambor de guerra não soasse e bandeiras ao reverso
No Parlamento do homem, Federação de todo este universo.
Lá o senso comum da maioria suporta um febril reino em
sobressalto,
E a benévola terra dormirá envolta em norma universal.
( tradução José Lino Grünewald)
Prophecy
For I dipt into the future, far as human eye could see,
Saw the Vision of the world, and all the wonder that would
be;
Saw the heaven fill with commerce, argosies of magic sails,
Pilots of the purple twilight, dropping down with costly
bales;
Heard the heavens fill with shouting, and there rain`d a
ghastly dew
From the nation’s airy navies grappling in the central blue;
Far along the world-wide whisper of the south-wind rushing
warm,
With the standards of the people plunging thro’ the thunder
storm;
Till the war-drum throbb’d no longer, and the battle flags
were furl’d
In the Parliament of men, the Federation of the world.
There the common sense of most shall hold a fretful realm in
awe,
And the kindly earth shall slumber, lapt in universal law.
(Alfred, Lord Tennyson,)
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