O futuro também não nos pertence. Daqui a algumas dezenas de anos, seremos chamados, sem qualquer piedade, de gente do milênio passado. Tínhamos apenas cantos apaixonados sobre o futuro e, de repente, esses cantos, frutos da dinâmica do presente, transformaram-se em fatos da história literária. Quando os cantores são assassinados e as canções, arrastadas ao museu e presas ao passado, a geração atual torna-se ainda mais desolada, mais abandonada e mais perdida, mais deserdada, no sentido verdadeiro da palavra.
(Roman Jakobson – in A geração que esbanjou seus poetas. Cosac&Naif. 2006. Tradução: Sonia Regina Martins Gonçalves)
(Roman Jakobson – in A geração que esbanjou seus poetas. Cosac&Naif. 2006. Tradução: Sonia Regina Martins Gonçalves)
Caro Sr. OsMartins,
ResponderExcluirO livro do Jakobson tá aqui esperando pela leitura... Fiquei curioso com o Coetzee. Quem são os bárbaros mesmo?
Amplexos,
Nilton
Mano blogueiro, obrigado pela indicação. Vou conferir e trocamos figurinhas.
ResponderExcluirPaz e bom humor, sempre.
walmir
http://walmir.carvalho.zip.net