O livro de Coetzee é uma bela alegoria sobre o poder. Enxuto e pungente, o narrador contrapõe, às certezas de um cotidiano bisonho, o acontecimento. O magistrado de um lugar distante do Império (não há uma localçização precisa para este império) se vê questionado sobre a noção prévia de justiça e, ao mesmo tempo verifica que a "justiça", praticada segundo os códigos de conduta estabilizados sob as ordens do império, pode ser tão mais cruel quando substituída por uma ordem aleatória e pessoal.
Leitura obrigatória para quem gosta de boa literatura.
(oswaldo martins)
pois tenho opinião idêntica, mano blogueiro. Boa literatura do Coetzee.
ResponderExcluirwalmir
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