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quando rugiu o vulcão
quando sua língua de fogo
atravessou ruelas e ancoradouros
quando verifiquei que os homens
com seus falos calcinados
fariam de mim desejo
findo
nua
no chão sem acordes
fitei o horizonte de fogo
e contra essa sarça ardente
sob meu corpo despontada
olhei pompéia – a adversa –
e salivei
em sua terra a seiva
o desatino
a sepultura
(oswaldo martins)
quando rugiu o vulcão
quando sua língua de fogo
atravessou ruelas e ancoradouros
quando verifiquei que os homens
com seus falos calcinados
fariam de mim desejo
findo
nua
no chão sem acordes
fitei o horizonte de fogo
e contra essa sarça ardente
sob meu corpo despontada
olhei pompéia – a adversa –
e salivei
em sua terra a seiva
o desatino
a sepultura
(oswaldo martins)
Nossa, tão forte esse poema...
ResponderExcluirSinestésico, com chamas e gosto de saliva...
Belíssimo poema, Oswaldo.
ResponderExcluirSeria muito bom, se todos os homens tivessem o cérebro igual a de um Poeta. Com certeza todas as mulheres sensíveis seriam muito felizes. Parabéns!!!
ResponderExcluirRealmente suas poesias invadem a alma de qualquer pessoa que tem o mínimo de sensibilidade. Bom saber que podemos contar com pessoas de sentimentos e sabedoria tão apurados, nestes loucos dias de hoje.
Ah!!! Esqueci de falar: EU TE ADORO!!! Bjokas....
Verônica