Cabritos, cabras vadias e da peste
As minmalhas sucedem aos desestudos nos versos produzidos pelo poeta Oswaldo Martins, esse leitor sul-americano da poesia do Ocidente.
Reafirma-se com o presente livro o arguto observador muito pessoal e coletivo de poesia, artes plásticas, do samba e da fronteira derruída entre a pornografia e o erotismo perverso.
Em rota de colisão com todas as fronteiras rígidas, a fatura econômica dos versos de minimalhas do alheio vem marcar vários pontos para a poesia bem realizada, contra as polêmicas verborrágicas ou cocôs cheirosos de cabritos, cabras vadias, maniqueístas ou da peste.
(Cláudio Leitão - Tiradentes, maio de 2002)
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