sábado, 22 de dezembro de 2007

Flashes de morte mínima

O que é que se vê
Quando se está em cima ou em baixo?
Niente, nichts, quase nada
Nuvens, nuvens, nuvens
E mil sabores
Do clique de imagens
Inspiração, expiração
rosto passando
No filme que você roda
Pra pegar o instante
Em que o rosto viu a luz
E insiste em brilhar


Luiz Fernando Carvalho
Set 2006

Um comentário:

  1. O poema de Luiz Fernando Carvalho sugere a mímesis do próprio cinema.
    Paralizada em imagem a vida passa a nuvens, roda instantes de excelências e intensidades.

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