1
Ciro Monteiro: E por falar em palhoça, você já tem casa própria, Dilermando?
Dilermando Pinheiro: Não, estou na pilha da dona santa.
Ciro Monteiro: Então se manda.
Dilermando Pinheiro: Ô Ciro?
Ciro Monteiro: Heim?
Dilermando Pinheiro: Ciro, eu vendi o cavalo.
Ciro Monteiro: Por quê?
Dilermando Pinheiro: A televisão não me paga.
2
Ciro: Olha que mesa de boteco mais desmoralizada. Aí, leite. Parece até a mesa da casa do Conhoto. Mas tá certo, eu estou de dieta. Meu negócio agora é todo na base do agriãozinho, leitinho, mingauzinho. Sabe o que quer dizer isso? Final de carreira de malandro
Dilermando Pinheiro: E eu? Eu nem isso. Estou a perigo perpétuo. Antigamente a gente era dupla onze, dois magricelas. Agora o magricela sou eu só. Por quê? Porque você engordou.
Ciro Monteiro: Engordei, não. Fiquei forte.
Dilermando Pinheiro: Ah, engordou? Viramos dupla dez.
Ciro Monteiro: Você chora tanto. Você não gravou cento e tantos discos?
Dilermando Pinheiro: Gravei cento e tantos discos.
Ciro Monteiro: E não vendeu?
Dilermando Pinheiro: Vendeu nada, rapaz. Prateleira. É uma situação egípcia. Por exemplo, chego numa loja. Pergunto: “Tem disco do Dilermando?” “Dilermando, Dilermando Reis?” “Não, minha senhora. Pinheiro, Dilermando Pinheiro. O grande”.
Ciro Monteiro: O grande trouxa.
Dilermando Pinheiro: Yes. E ela diz sorrindo: Ah, esse não tem não. Eu olho na prateleira, tá assim ó. Quer dizer...
Ciro Monteiro: No mocó.
Dilermando Pinheiro: No mocó. Quer dizer nem a vendedora da loja sabe que eu gravei disco. E... aquele negócio não me paga.
Ciro Monteiro: Qual é o negócio, fala bem claro.
Dilermando Pinheiro: A TV.
Ciro Monteiro: Qual?
Dilermando Pinheiro: Não pode dizer que tá gravando.
(Retirado do Elepê Ciro Monteiro e Dilermando Pinheiro – Show TELECOTECO, gravado ao vivo)
Ciro Monteiro: E por falar em palhoça, você já tem casa própria, Dilermando?
Dilermando Pinheiro: Não, estou na pilha da dona santa.
Ciro Monteiro: Então se manda.
Dilermando Pinheiro: Ô Ciro?
Ciro Monteiro: Heim?
Dilermando Pinheiro: Ciro, eu vendi o cavalo.
Ciro Monteiro: Por quê?
Dilermando Pinheiro: A televisão não me paga.
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Ciro: Olha que mesa de boteco mais desmoralizada. Aí, leite. Parece até a mesa da casa do Conhoto. Mas tá certo, eu estou de dieta. Meu negócio agora é todo na base do agriãozinho, leitinho, mingauzinho. Sabe o que quer dizer isso? Final de carreira de malandro
Dilermando Pinheiro: E eu? Eu nem isso. Estou a perigo perpétuo. Antigamente a gente era dupla onze, dois magricelas. Agora o magricela sou eu só. Por quê? Porque você engordou.
Ciro Monteiro: Engordei, não. Fiquei forte.
Dilermando Pinheiro: Ah, engordou? Viramos dupla dez.
Ciro Monteiro: Você chora tanto. Você não gravou cento e tantos discos?
Dilermando Pinheiro: Gravei cento e tantos discos.
Ciro Monteiro: E não vendeu?
Dilermando Pinheiro: Vendeu nada, rapaz. Prateleira. É uma situação egípcia. Por exemplo, chego numa loja. Pergunto: “Tem disco do Dilermando?” “Dilermando, Dilermando Reis?” “Não, minha senhora. Pinheiro, Dilermando Pinheiro. O grande”.
Ciro Monteiro: O grande trouxa.
Dilermando Pinheiro: Yes. E ela diz sorrindo: Ah, esse não tem não. Eu olho na prateleira, tá assim ó. Quer dizer...
Ciro Monteiro: No mocó.
Dilermando Pinheiro: No mocó. Quer dizer nem a vendedora da loja sabe que eu gravei disco. E... aquele negócio não me paga.
Ciro Monteiro: Qual é o negócio, fala bem claro.
Dilermando Pinheiro: A TV.
Ciro Monteiro: Qual?
Dilermando Pinheiro: Não pode dizer que tá gravando.
(Retirado do Elepê Ciro Monteiro e Dilermando Pinheiro – Show TELECOTECO, gravado ao vivo)
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