quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eugênio Hirsch

Ontem, dia 15, fui ao lançamento do livro do Luiz Costa Lima. Encontrei amigos que não via há um bom tempo. Com um deles, o Cláudio Leitão, passei pelo Mama Rosa, para um papo. Entre as lembranças e algumas apreciações do mundo, lembramos o Eugênio, amigo mais que cem por cento. Talvez o único a quem obedecia quando falava-me para colocar um capote, por causa do frio. Punha-o e curtia o calor que o casaco causava.

Eugênio foi conviva de minha família nos seus últimos anos de vida. Walnice, os meninos, assim como eu, gostávamos da presença dele, ouvíamos com prazer renovado as histórias que brotavam ininterruptas das histórias do Eugênio. Vivemos algumas e pudemos desfrutar do inusitado que elas continham.

De uma feita, Walnice, a quem Eugênio chamava Walquiria, havia combinado de ir a uma exposição com ele. Marcaram hora para que passasse aqui em casa. Por um desses acasos curiosos, que ilustram as várias possibilidades da vida, perto da hora marcada, Wal subiu à casa da vizinha para uma conversa rápida. Neste meio tempo, bateu na porta de casa o Eugênio e, à moça que trabalhava para nós, perguntou pela Walquiria. Como a pessoa que o atendeu lhe dissesse que ali não morava Walquiria alguma, Eugênio voltou para casa. Walnice/Walquiria ficou esperando por ele e a exposição, ora, essa ficou para outro dia.

(oswaldo martins)

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