Cineclubismo: Memórias dos anos de chumbo
Como entender a vitalidade do movimento cineclubista num momento em que “a nossa pátria mãe... era subtraída em tenebrosas transações?”.
O que era este fazer coletivo cineclubista sob a repressão política da ditadura militar nos anos 70 do século passado?
Que tipo de formação esta experiência proporcionou àqueles jovens estudantes envolvidos com a política, com a cultura, com o prazer e com as apreensões do momento em que viviam?
Neste livro, Rose Clair recolheu memórias do movimento cineclubista através da narrativa de vida de alguns de seus protagonistas, tendo como referência teórica os conceitos de experiência (erfahrung) memória e narrativa de Walter Benjamin. E procurou compreender como esta experiência possibilitou a construção de ações coletivas, traduzidas numa prática político-cultural que ampliava o exercício da cidadania num momento em que pensar e agir coletivamente era “caso de polícia”.
As narrativas construídas neste processo de rememoração são manifestações de memória coletiva vistas como expressões individuais e como produções culturais. Elas possibilitam compreender que os sujeitos subjetivam a cultura, por terem capacidade de reflexão e interpretação do mundo e de suas experiências nessas mediações.
Rose Clair percebeu que na tensão entre um momento político sufocante e de esvaziamento de relações podem surgir processos sociais mais comprometidos com o devir humano.
Como entender a vitalidade do movimento cineclubista num momento em que “a nossa pátria mãe... era subtraída em tenebrosas transações?”.
O que era este fazer coletivo cineclubista sob a repressão política da ditadura militar nos anos 70 do século passado?
Que tipo de formação esta experiência proporcionou àqueles jovens estudantes envolvidos com a política, com a cultura, com o prazer e com as apreensões do momento em que viviam?
Neste livro, Rose Clair recolheu memórias do movimento cineclubista através da narrativa de vida de alguns de seus protagonistas, tendo como referência teórica os conceitos de experiência (erfahrung) memória e narrativa de Walter Benjamin. E procurou compreender como esta experiência possibilitou a construção de ações coletivas, traduzidas numa prática político-cultural que ampliava o exercício da cidadania num momento em que pensar e agir coletivamente era “caso de polícia”.
As narrativas construídas neste processo de rememoração são manifestações de memória coletiva vistas como expressões individuais e como produções culturais. Elas possibilitam compreender que os sujeitos subjetivam a cultura, por terem capacidade de reflexão e interpretação do mundo e de suas experiências nessas mediações.
Rose Clair percebeu que na tensão entre um momento político sufocante e de esvaziamento de relações podem surgir processos sociais mais comprometidos com o devir humano.
pois foi um movimento bonito, mano blogueiro.
ResponderExcluirFormava, junto ao teatro, o movimento de resistência cultural.
Eles se entrelaçavam.
Boa sorte no lançamento do livro da Rose Clair.
Paz e bom humor
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net