os vasos sabem a miúdas enfibraturas
quase imperceptíveis apenas ao
toque
deixam-se ver e lestos no esconderem
quem os cunhou secam em sepulturas
as imagens no sobre conceito afixadas
desmedida a sua dimensão de nuncas
a gerir a vida e a sentenciar os
numes
em palavras reles calam e reprimem
com toda avidez o dia até o
amanhã
quando uma mão sediciosa os exuma
e mostra à caveira dos olhares
o oco
imenso das tecituras: os vasos-caco
Em minha leitura, o poeta tece palavras secas em torno do nada..
ResponderExcluirDe certa forma sim, entretanto, a imagem dos vasos-caco prevalecem como restolho. Obrigado pela leitura. Quem comenta?
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