sábado, 11 de abril de 2015

o poema das mulheres tortas

as mulheres tortas especam o espírito da beleza
como se com elas a piedade não valesse
como se com elas a pietá fosse apenas
o ardor de trepar com a mãe de cristo

as mulheres com grelos-chave quando ativam
no foder bem fundo a cona os não cerúleos
freudianos do histerismo dos cristianos
sacrossantos sibilam a foda ela mesma

as mulheres tortas são as garrinchas da cama
driblam como ninguém e corcovam no meter
a esperança dos homens na ânsia gabiroba
da febre especular do já gozaste, putinha

as mulheres tortas são como na rua a multidão
a mandar à merda os bolsonaros os stradivarius
da elite coxo-musical da nacionalidade em triste
bastão a meio pau quando se vê de pau em riste

para o Capilé


(oswaldo martins)

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