coisa diacho tralha
1.
sobrevivente da calamidade
amor não tem cara nem metade
amor coisa diacho tralha
não divide nem migalha
amor silêncio da loucura
todo dia contigo amanhece
amor inferno que você carrega
e desconhece
2.
joana rasga as fotos
do amor já torto e roto
waldemar toca a beber
pra matar a embriaguez
martins arranha os discos
e por fim o prego no ouvido
inês dá três tiros na aorta
três seu número da sorte
soraia faz juras e pula
será do amor essa altura?
as pazes se desfazem
a cara cospe a metade
resta sem ganir o cão
que ainda fareja as mãos
onde já não há pessoa
só o cachorro perdoa
(Cesar Cardoso)
1.
sobrevivente da calamidade
amor não tem cara nem metade
amor coisa diacho tralha
não divide nem migalha
amor silêncio da loucura
todo dia contigo amanhece
amor inferno que você carrega
e desconhece
2.
joana rasga as fotos
do amor já torto e roto
waldemar toca a beber
pra matar a embriaguez
martins arranha os discos
e por fim o prego no ouvido
inês dá três tiros na aorta
três seu número da sorte
soraia faz juras e pula
será do amor essa altura?
as pazes se desfazem
a cara cospe a metade
resta sem ganir o cão
que ainda fareja as mãos
onde já não há pessoa
só o cachorro perdoa
(Cesar Cardoso)
Desiludido amor, coisificado. Ainda assim, gostei muito. Neste universo de mitos modificados, idéias modifeitas (transmutadas em moda, o amor se torna mero objeto do in-culto,do incauto.
ResponderExcluirBeijos,
Bianca.
gostei, cesar. bem resumido.
ResponderExcluiralô, oswaldo. te linkei. demorou.
bj todos