domingo, 18 de novembro de 2007

lamento, calhorda, a tua morte
não porque me condoa de fato
pelo teu sombrio existir

lamento tua morte, velhaco,
por saber que nunca ouvirás
os gritos de ódio

lamento tua morte, canalha,
por não poder escarrar-te
a cara

lamento tua morte, vendido,
mas jubilo poder ir ao Chile
para salgar-te a terra

para cuspir em tua mortalha.

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