o emaranhado sopra as horas se equipa da ínfima tortura
no exato de teus inter olhos mira da íris a loucura
o barista serve o café embora o vinho mais se apreste
aos desejos do solilóquio quando voa a voz da cordura
ruas tecem as borras dos becos as cartomantes nos calhavam
um futuro de espadas corta da garganta estas loas cruas
nos jardins secretos as damas apregoam nas heras dos muros
silente o taberneiro vê voarem as aves dos açúcares
serena, ó oswaldo, os divãs urgentes as horas se povoam
na denegação das palavras pois apenas restam rosas murchas
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