segunda-feira, 4 de julho de 2011

Do Língua nua

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este o abismo da alma o andar medido os anos revoluteiam no corpo revoltos versos estancados em medida o ocaso de um soneto talvez e mais talvez o passo com que meço no espaço o ritmo da mão trêmula e ávido sob este papel em restauração de noites tontas ao som de um religioso bach que alertasse para a dúctil ubiquidade da alvorada preludio com a alma gasta em todas as vírgulas as dobras da vulgata

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