o mel suposto
a boca que se abre
língua tangendo o impossível
a nua candura
a embriaguez das salivas
a cobra e seu veneno de langor
amarugem
a leve levedura sítio
onde o beijo surgere
sem românticas figuras
o sugar do mel da porra
na terra nua – despovoada
em que os amantes
por depravação e desespero
se amam como amam os corpos
em seu degredo
(oswaldo martins)
a boca que se abre
língua tangendo o impossível
a nua candura
a embriaguez das salivas
a cobra e seu veneno de langor
amarugem
a leve levedura sítio
onde o beijo surgere
sem românticas figuras
o sugar do mel da porra
na terra nua – despovoada
em que os amantes
por depravação e desespero
se amam como amam os corpos
em seu degredo
(oswaldo martins)
Belíssimo poema! Adorei o blog.
ResponderExcluirAbraços