Como todos os príncipes, este tinha necessidade insaciável de liquidez. Precisava de muito ouro para manter sua corte, recompensar os vassalos fiéis, contratar seus terríveis mercenários, pagar os funcionários da chancelaria, quitar – sem muita pressa – os empréstimos, custear alguma fantasia dispendiosa, impressionar os embaixadores estrangeiros e os legados do papa... Num ritmo desses, era difícil equilibrar o orçamento: as rendas reais, os impostos e taxas de todo tipo já não bastavam. Na esperança de encher novamente seus cofres, o soberano se dedicava, de uns tempos pra cá, à alquimia.
(Contos e Lendas da Europa Medieval – escrito por Gilles Massardier - Tradução Eduardo Brandão)
(Contos e Lendas da Europa Medieval – escrito por Gilles Massardier - Tradução Eduardo Brandão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário