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para paulinho
pode ser que o anjo azul assalte-me à noite
estarei desprevenido
não fumegará o café a broa de fubá e a mesa a mesa repleta de baratas não saberá que o anúncio da manhã estancou-se na alvorada
virão os amigos ver o corpo inerte
virão os amigos ver
e lentamente a conversa sobre esse anjo desarrazoado que me tomou o corpo em sua finitude comporá sintaxes quando o inusitado pelas brechas da matéria mostrar a voz suar os alicerces das palavras para que a matéria finita invente finitudes definitivas
rasgarei os retratos da juventude e esse anjo mágico as suas vestes e se oferecerá nua,
e assim, repleta de rasuras, será guardada nos mantos, nos estandartes – nesta cama –
a vagar nos portais do terrestre paraíso
(oswaldo martins)
para paulinho
pode ser que o anjo azul assalte-me à noite
estarei desprevenido
não fumegará o café a broa de fubá e a mesa a mesa repleta de baratas não saberá que o anúncio da manhã estancou-se na alvorada
virão os amigos ver o corpo inerte
virão os amigos ver
e lentamente a conversa sobre esse anjo desarrazoado que me tomou o corpo em sua finitude comporá sintaxes quando o inusitado pelas brechas da matéria mostrar a voz suar os alicerces das palavras para que a matéria finita invente finitudes definitivas
rasgarei os retratos da juventude e esse anjo mágico as suas vestes e se oferecerá nua,
e assim, repleta de rasuras, será guardada nos mantos, nos estandartes – nesta cama –
a vagar nos portais do terrestre paraíso
(oswaldo martins)
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