a porta de elvira
para elvira vigna, que me fez uma homenagem numa linda porta
porta com seus caralhinhos voadores
qual em um soneto de odores sujos
recende a palavras rudes e a verbos
que celebram os vagidos da vulvas
onde esta porta neste soneto inscrito
se faz a emoção dos líquidos puros
como lapa ou os banheiros ou muros
do subúrbio inscrevem atrevidos
cus bucetas e os velhíssimos números
para contato das putas dos veados
dos homens que cirandam recriados
pelas ficções da arte dos grafites
a óleo a caneta a sangue nos ventres
desalinhados: porta-soneto, em riste.
(oswaldo martins)
para elvira vigna, que me fez uma homenagem numa linda porta
porta com seus caralhinhos voadores
qual em um soneto de odores sujos
recende a palavras rudes e a verbos
que celebram os vagidos da vulvas
onde esta porta neste soneto inscrito
se faz a emoção dos líquidos puros
como lapa ou os banheiros ou muros
do subúrbio inscrevem atrevidos
cus bucetas e os velhíssimos números
para contato das putas dos veados
dos homens que cirandam recriados
pelas ficções da arte dos grafites
a óleo a caneta a sangue nos ventres
desalinhados: porta-soneto, em riste.
(oswaldo martins)
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