__ na
boca! na boca!
umas davam-lhe
as costas com repugnância
outras
porém faziam-lhe a vontade
(manuel
bandeira – na boca)
a elas, as de mãos dúcteis, o
verso compra
o carinho efêmero o silêncio o
desbordar
no íntimo de si
iguais na malícia saem ao
mercado feiram
e impõem se mutuamente o alegre
preço
do acordo tácito
assustam o mundo do espetáculo
ele e elas
proibidos se ferem ao
celebrarem a hecatombe
das entranhas-fim
ao alegrarem os deuses com a sordidez
dos atos
usam escusas tão dúbias quanto
o seriam as vozes
do indizível
ele e elas revelam o mundo do de
diversos nomes –
possuidores se tornam, oxalá, a
cara manifesta
do consumo