segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Rosalía de Castro - Poesia Galega


I – VAGUEDÁS

II

Bem sei que non hai nada
Novo en baixo do ceo,
Que antes outros pensaron
As cousas que ora eu penso.

E bem, ¿para que escribo?
E bem, porque así semos,
Relox que repetimos
Eternamente o mesmo.

(Rosalía de Castro – 1837-1885)


I – VAGUEDADES

II

Bem sei que não há nada de
Novo sob o céu,
Que antes outros pensaram
As cousas que ora eu penso.

Bem, para que escrevo?
Bem, porque somos assim:
Relógios que repetem
Eternamente o mesmo.

(Tradução de Andityas Soares de Moura)

Nenhum comentário:

Postar um comentário