tem a beleza um rosto
trágico
retinas olham desde o
colo
para aquém delas a centelha
que se esconde e supõe
contra
o próprio olhar – agora cego
–
um olhar de si – aturdido
–
a debruar-se nos
pentelhos
teias tangíveis as
guitarras
ecoam abismos flor de lis
no peito que olhara sob
tal mantel as margaridas
nas braçadas do teatral
viés
guardam nome por não
dizer-me
das vozes – mananciais fodidos
(oswaldo martins)
Nenhum comentário:
Postar um comentário