a língua dança
nua o corpo da juventude em retalhos define-a lúdica lucidez da língua da
língua se inventa o corpo inventa a língua círculos dos retábulos do corpo
partido nova a reconstrução da imagem quando dançam as sátiras impositivas dos
abismos que não mais dão conta do que se não deixam representar como uma imagem
marítima que absorvesse a expressão da calma e toda fúria se põe a recortar os
corpos numa matemática mais clara pois se faz impossível como um cálculo exato
que sequer pode deitar à cabeceira das águas de onde surge a nova vênus anadiômena
numa concha de espetos cuja língua e corpo desperta nas forças esquecidas do
ela língua do ela corpo em si mesmas como se mundo corpo como se mundo língua
corporificados enlinguarados na totalidade única do silenciado.
Modelo Júlia Fernandez
Fotógrafa: Larissa Amorim
Texto oswaldo martins
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