quinta-feira, 13 de agosto de 2015

ensaio sobre o língua nua






a língua dança nua o corpo da juventude em retalhos define-a lúdica lucidez da língua da língua se inventa o corpo inventa a língua círculos dos retábulos do corpo partido nova a reconstrução da imagem quando dançam as sátiras impositivas dos abismos que não mais dão conta do que se não deixam representar como uma imagem marítima que absorvesse a expressão da calma e toda fúria se põe a recortar os corpos numa matemática mais clara pois se faz impossível como um cálculo exato que sequer pode deitar à cabeceira das águas de onde surge a nova vênus anadiômena numa concha de espetos cuja língua e corpo desperta nas forças esquecidas do ela língua do ela corpo em si mesmas como se mundo corpo como se mundo língua corporificados enlinguarados na totalidade única do silenciado.




Modelo Júlia Fernandez
Fotógrafa: Larissa Amorim
Texto oswaldo martins

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