Quando vim morar em Lisboa pela primeira vez, cheguei no começo do inverno. Perto de onde morava, havia um homem que assava castanhas na sua carrocinha e as vendia, na praça. Usava um boné, casaco e via-se de longe a fumaça das castanhas assando.
Acostumei-me àquilo, fazia parte da paisagem. Um dia o inverno acabou, o sol ficou mais forte e as flores começaram a brotar. De repente, lá estava o homem das castanhas, de camisola de manga curta, sem boné, com outra carrocinha, vendendo sorvete.
Foi asim que verdadeiramente aprendi o encanto das estações que se sucedem.
Acostumei-me àquilo, fazia parte da paisagem. Um dia o inverno acabou, o sol ficou mais forte e as flores começaram a brotar. De repente, lá estava o homem das castanhas, de camisola de manga curta, sem boné, com outra carrocinha, vendendo sorvete.
Foi asim que verdadeiramente aprendi o encanto das estações que se sucedem.
Sergio Murillo, 05/11/09
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