desde a imposição dos botequins
os noturnos de sarjeta pedem corpos
em vassalagem
esticam o corpo dormente –
lentos
pés sujos da rua convidam
a outro gole
aquele que na calçada dorme
o sonho dos anjos inebriado
de prazer
ante a dominadora fresta
o horror dos burgueses
ergue-se
contra o desvio dos amantes
e o mau comportamento
que Amor
a todos submete