quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

a voz do anjo 8


quem ali cede aos movimentos
dos mínimos ritos sacrificiais
cede os seios, a boca, a vida

a cama – rosa dos tormentos –
quê das noites dúcteis demiúrgicas
colinas que empilho no sonho

permanente dos vícios – a hora quê
não bate e sempre as cinco lebres
os navios dos navegadores ilúcidos

singram o desespero ordenado das
últimas vestes da artesania na nudez
que vela a lícita filha morena

de zeus

(oswaldo martins)

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