quinta-feira, 14 de março de 2013

Simón Zavala Guzmán Poesia Equador


La odisea

Busca Ia longitud dei
firmamento
la imagen dei espejo
abre la noche con tu barco a
velas
lanza tu catalejo a perseguir
planetas
si una estrella te guía
muérdele los pezones y seca
Siempre Ia red para mañana.

Encontrarás la llave. Esa costa
imposible que alimenta tu viaje.
ese Ulises que te metiste
adentro
cuando inventaste el muelle.
Aguarda
no te vacíes sobre Ia liquidez
del mar
sigue el itinerário de los peces
el paso de los sueños
el trigo de tu pan. Descubrirás
la ciudad que deshiciste en tu
imaginación
la que ha tendido el límite a tu
brújula.

Cuando regreses junto a la chimenea
ella estará tejiendo la esperanza.

(Simón Zavala Guzmán)


a odisseia

Procura a longitude do
firmamento
a imagem do espelho
abre a noite com teu barco
a velas
lança tua luneta para perseguir
planetas
se uma estrela te guia
morde-lhe os mamilos e seca
a rede para amanhã.

Encontrarás a chave. Essa costa
impossível que alimenta tua viagem.
Esse Ulisses que colocaste por
Dentro
quando inventaste o porto.
Aguarda
não te esvazies sobre a liquidez
do mar
segue o itinerário dos peixes
o passo dos sonhos
o trigo de teu pão.  Descobrirás
a cidade que se desfez em tua
imaginação
a que acrescentou limite à tua
bússola.

Quando regressares junto à chaminé
ela estará tecendo a esperança.

(trad. Nina Reis)

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