sábado, 20 de novembro de 2010

a esfinge do poeta

no que a voz enrouquecida
da bolha da miséria

trança palavras
os meninos desnudados

as parcas constelações
dos que aos cinco anos

são das mulatas os valentes
para cigarros deixados

no quarto

(oswaldo martins)

Um comentário:

  1. Belo poema. Preciso e ao mesmo tempo solto como só você sabe fazer, Oswaldo. Triste, por tratar de miséria, mas tão necessário!

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