Oswaldo Martins. Poeta e professor de literatura. Autor dos livros desestudos, minimalhas do alheio, lucidez do oco, cosmologia do impreciso, língua nua com Elvira Vigna, lapa, manto, paixão e Antiodes, com Alexandre Faria.
Editor da TextoTerritório
Interessante, Oswaldo, gosto da quebra do décimo segundo/andar/ do ano O poema tem um mistério de uma história que não conheço e que me faz imaginar De onde ele chegou?
Saiu de um poema do Mário Quintana, poeta de que não gosto. há um poema dele que copio aqui:
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Interessante, Oswaldo, gosto da quebra do décimo segundo/andar/ do ano
ResponderExcluirO poema tem um mistério de uma história que não conheço e que me faz imaginar
De onde ele chegou?
Saiu de um poema do Mário Quintana, poeta de que não gosto. há um poema dele que copio aqui:
ResponderExcluirLá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
é, realmente...
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