para alexandre faria
galhos de entortar
bacana a língua em ramos
a piedade do mangue das
mulheres em sega
o corrupio da folhas o
voo o mergulho além
galhos de endireitar babacas
a língua pobre
das riquezas em saídas a
bangu os campos
grandes a veste de aniagem
a taquara nua
galhos de entocar
polícia a língua manda
em mandela nos jacarés
que desnadam
nas cotas azuis do
privilégio eternizado
galhos de botar dentro
as falanges dos dedos
cortados a língua dos negros
forros dos exus
eu, o símbolo dos mudos
a língua cravadora
(oswaldo martins)
Foda, Oswaldo. Tá foda. Tem um código no meio arthuriano. Uma loucura de doido manso que só arca consequência. Você se lembra da Nobel? O barato é que continuamos fazendo a mesma coisa que lá fazíamos. Uma geografia da cidade que mora nos homens nesse tempo de homens que não deixam a cidade morar em si. To dentro! Valeu sempre!
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