Um vestido preto envolve o conto
e a mulher aguda. Desenho de mulher viva contorna em tempo enlace a braços, ao
pescoço. Enquanto os olhos filmam planos alheios, retoco um tateio, pés e
joelhos, coxa e ilharga. Vestida de preto rua afora do conto de Mário de
Andrade traça-se sobre o seio triste meio e margem de outra via.
Niterói, 2012
CLÁUDIO CORREIA LEITÃO
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