os
tatibitates com suas cláusulas atemporais inventam privadas famílias privados
usos do poder e privadas privadas onde defecam suas fezes de jantares funestos
os tatibitates usam touca ao anoitecer para aquecer os miolos com a febre as hemoptises
os hivs
e
as modorras das novelas dos jornais que pingam sangue e medo nos lares face-burguês
nas explosões do cabo das pontes que não caíram aqui ou alhures onde lhes
aprouver a intenção falaciosa do inimigo da hora
reinventam
as muriçocas da dengue da febre amarela das utis ceias de bactérias e caixotes
imensos onde o corpo se deixa ficar quieto esperando o atestado o intestado
instrumento que louva a morte profiláctica e limpa
os
tatibitates se comovem com a noite e rezam quando o mundo os surpreendem com as
calças o pinto murcho na mão e os fundilhos rotos da miséria alheia quando
reagem às bossas dos artistas de pacotilha e infinitas solidões intimistas
choram
os tatibitates assim revelados como gansos desafogados cheios de romantismos
idealizações com que privam das privativas sensações do pseudo abandono da
pseuda dor dos que ao fazerem poemas são os defeca dores sentimentais da poesia
os
tatibitates preferem despir as mulheres às oito horas e proibi-las no curso
livre das passistas de corpo rechonchudo que balançam ao ritmo do dia nas
catracas das lotações das latas d’água na cabeça e no tufão dos quadris
os
tatibitates preferem as pererecas robustas das barrigas trabalhadas nas academias
de busto americano e coxas-tanque preferem o uso dos eufemismos à bela palavra
tabasca, que babacas são os tatibitates os tatibabacas dos tatibobocas
com
estes que tatibabaqueiam cuidado
que
são os que tatiboboqueiam avessos aos boquetes aos minetes à alegria do sexo
tatibitates
que usam na bô boca cruéis regimentos de leis e ordem e progresso ou a pátria
sempre enquanto nas deltas de vênus agem como agiam os funestos deuses do
latrocínio e do assassínio aos poucos na asfixia do crédito na mão boba
dos
dez por cento
do
toma lá da cá que o chiquinho eternizou
com
seus delírios de pobreza e víveres retirados aos pobres
os
taitibitates não comem à santa mesa o corpo de santa clara madalena
e
preferem foder o cu do pobre com o conservadorismo do papa alemão
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