os instantes infecundos
à roda do tempo
quando tudo para
a mão o crime a estultice
os desenhos mais finos
do impressentido eco
o silêncio enorme
e teso
sob o manto obscuro
nos aterra
(oswaldo martins)
É, estamos tão acostumados com os sons do mundo, uns desejados, outros nem tanto, muitos repudiados, que, se nos faltam, temos medo do silêncio, achando que é sempre o prenúncio da tempestade após a calmaria.
ResponderExcluir