no cós a navegar delírios saltam
flores como se em roda rendada
a saia dançasse por si o transpor
os dados os dedos que não mais
se acham infinitos os olhos sobre
as sebes indagam do branco lago
onde pousada face que se busca
no umbigo ou qualquer outra luz
dolce far niente dos
cabelos que
em fogo atestam as labaredas do
nó de peito que se desata e mói
o estancar das bridas que o cós
a saia pelo infinito do naufrágio
da tristeza que neste mar dança
por dançar
(oswaldo martins)
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