pá de cal umbra pó umbra cinza umbra nada
depois o anedotário do sertão pau de cordel
a cabeça de lampião em auto pose lambe-
lambe percorre a fantasmal dos macacos se
desloca para os morros alvorada que beleza
quando a matraca benzedeira urge no corpo
dança o flash a foto de quem passa e marca
o recém garoto amarrado o pelourinho seco
da vergonha como de lampião a cabeça fora
o resto que separa o corpo e dá aos porcos
como pérolas que a serpente engorda e faz
parir da morte o cortejo célere dos ex-votos
(oswaldo martins)
Nenhum comentário:
Postar um comentário