1
curta decifração
afazer do quase
ou nada
2
lenta prosa
bordado de sangue
unha do pé
3
ponteio de agulha
sobre a pele
violar da tarde
4
um mar e o solstício
palavra que se diz
solar do não
5
paloma:
roxa unha sobre
lilases havaianas
6
o ar a tarde voam
ventos nos cabelos
loa da mulher
ao mar
7
leve lutas
levedura de cerveja
a pele nua da moça
a recompor ostras
de azuis-violeta
8
o biquíni levemente
como um manto
abaixo do perolado
umbigo
9
a praia sagra
a carne dura no sal
das ruas
10
de esteiras e arandelas
nuas as velas no sem cais
navegam
(oswaldo martins)
curta decifração
afazer do quase
ou nada
2
lenta prosa
bordado de sangue
unha do pé
3
ponteio de agulha
sobre a pele
violar da tarde
4
um mar e o solstício
palavra que se diz
solar do não
5
paloma:
roxa unha sobre
lilases havaianas
6
o ar a tarde voam
ventos nos cabelos
loa da mulher
ao mar
7
leve lutas
levedura de cerveja
a pele nua da moça
a recompor ostras
de azuis-violeta
8
o biquíni levemente
como um manto
abaixo do perolado
umbigo
9
a praia sagra
a carne dura no sal
das ruas
10
de esteiras e arandelas
nuas as velas no sem cais
navegam
(oswaldo martins)
ótimos os poemas, Oswaldo.
ResponderExcluirLindo poema. Um prazer de ler e fica com a gente. Poesia atual, da melhor cepa. Parabéns Oswaldo. beijos, ana teresa
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