Fui outro dia a Barbacena visitar meu pai e não sei por que razão lembrei-me de Eugênio Hirsch. Talvez por ele me fazer vestir um casaco contra o frio. Sempre que Eugênio aparecia lá em casa – fizesse frio ou sol – pedia que eu vestisse um casaco contra uma possível gripe, com seu sotaque austro-portenho.
Talvez porque me pegaram as lembranças da viagem que fizemos a casa de meus pais, quando Eugênio levou de presente para meu pai o único Cristo realmente verdadeiro que conheci em minha vida. Um Cristo no madeiro, itifálico preso a sua cruz. Esse Cristo pânico olhava Madalena?
(oswaldo martins)
Talvez porque me pegaram as lembranças da viagem que fizemos a casa de meus pais, quando Eugênio levou de presente para meu pai o único Cristo realmente verdadeiro que conheci em minha vida. Um Cristo no madeiro, itifálico preso a sua cruz. Esse Cristo pânico olhava Madalena?
(oswaldo martins)
Me lembro das capas para livros do Eugenio (usava muito preto e vermelho) e dele barbado, digno, intenso e gentil.
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