para nei lopes
luzes na ribalta
tangem destinos cruéis
as mãos sem frenesi
nô violão e voz
e o fundo do bar
cozem a fosca lâmina
a bala de um tempo
e o prodígio socavado
suspendem o que prima
constrói a irrealidade
esta junção de paletas
do silêncio a preencher
(oswaldo martins)
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