Aos escritores contemporâneos
Vejo: vocês existem, continuamos sendo amigos,
felizes de nos vermos e cumprimentarmos em algum café,
nas casas das irônicas senhoras romanas...
Mas nossos cumprimentos, os sorrisos, as paixões comuns
são atos de uma terra de ninguém: uma... waste lande,
para vocês: para mim, uma margem entre uma história e outra.
Já não podemos realmente estar de acordo: estremeço,
mas é em nós que o mundo é inimigo do mundo.
(trad. Maurício santana Dias)
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