a cor da unha
o balanço-sola
a liturgia dos pés
caem vagares sob a cidade
as pessoas os cães os cavalos
passam há cigarras ainda
e o estupor civilizado
no chão o outro do eu
cavo ao fecharem-se olhos
ultimo o silêncio
as sintaxes secam
a despedida-quando
o cicio do age-fim
resta no nada
(oswaldo martins)
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