olharam a sanhuda ave de césar
na árvore a baloiçar de lá pra cá
de cá pra lá até onde o vento
a roupa-traste de rasgada tiras
já não veste o moreirinha tirado
pelo medo de seus cabos
pela morte-fama do contestado
cabeças boiam no ainda boiar
desta farda incorpórea e rota
qual caxias à margem-história
joga ao revés de si os paraguaios
dos sertões que em kirie eleison
entoam glórias ao bom menino
no há-de vingá-los da morte
o manto-água da matéria-nada
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