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os dentes novos se apertavam uns contra os outros. trincava, senão a cara, a tensão das armas. o ruído
da rua, como o de um pássaro na espera da primeira bomba em bagdá, importava
pouco.
os dentes trincados, a cara enfezada. o denodo da ingerência
e o riso perdido na mesma imagem com que a soldadesca alheia faz explodir
damasco.
os dentes turvos, a cabeça baixa e o surto de cólera contido,
a mão pendida entre o afastamento da mãe e o adeus interrompido, quando, no
jacaré, fotografam do pai sua infância atalhada.
(oswaldo martins)
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